Um pouco de mim...
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Fim de Semana a dois no... Gerês!
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Refugio em Gave
Lá no alto, estão como testemunhas da extraordinária beleza as Brandas ou Verandas.Em Verandas da Aveleira e do Covelo, localidades onde estão muitas moradias de verão, que servem ao mesmo tempo de casas de veraneio e de região para a pastorícia e agricultura.
Do núcleo maior de moradias da freguesia, onde se encontra também, a igreja paroquial, a escola e a sede da junta, desfruta-se igualmente, das vistas panorâmicas impossíveis de serem esquecidas, por quem tenha o privilégio de conhecê-las.
Gave está circundada pelas seguintes freguesias vizinhas: no lado norte, a partir da outra margem do rio mouro, Cousso. No nascente, Parada do Monte. Do concelho arcos de Valdevez, as freguesias de Sistelo e da Gavieira são os limites a sul. Do concelho de Monção, a freguesia de Riba de Mouro está a demarcar o lado poente.Gave compõe-se dos seguintes lugares: Baldosa, Listedo, Costa, Sobreira, Lameiro, Chãos, Barroca, Cofares, Ferrão, Pias, Lage, Coelhos, Senhora do Alívio, Igreja, S. Cosme, pombal, Serdeiral, Vale, Prolteiro, Eiriz, Barreiros, Nogueira, Covelo e Aveleira.
O topónimo Gave pode ter várias origens. Entre algumas possíveis, temos as seguintes hipóteses de nomes para apreciação: Gave seria segundo a opinião de alguns autores, uma corrupção de Gavião, ou de Gávea, Gávia, Gábea, Agabre ou Agrabe. Ou ainda Cávia ou Cávea. Pela proximidade com a Gavieira podia, por isso, ter também, uma das origens para o nome.
Parece merecer uma boa aceitação, a hipótese do nome Agrabe ou Agabre, palavra do Latim Grave, que quer dizer ”pesado, custoso, penoso, doloroso”. Porque, era dificultoso, carregando o que quer que fosse, atingirem-se os locais desta região.
A antiga freguesia de Santa Maria de Gave, vigairaria do reitor de Riba de Mouro, no termo de Valadares, pertenceu a este antigo concelho até 24/10/1855 quando passou para o de Melgaço.
Dicionário Enciclopédico das Freguesias: Braga, Porto, Viana do Castelo; 1º volume, pág. 423 a 439; Coordenação de Isabel Silva; Matosinhos: MINHATERRA, 1996"
Em Gave situa-se ainda uma aldeia turística onde casinhas de montanha foram sendo restauradas e hoje deliciam aqueles que procuram um refugio de fim de semanal em contacto com a natureza! Aqui não existem comunicações pelo que devem ter isso em conta na altura de escolherem este local. Deixo-vos um link que podem visitar e ver as casas que vos falo...
Bom Fim de Semana
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Dia 9 e 10 - Erg Chebbi ao Porto (via Marrakech)
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Dia 8 - Erg Chebbi
Anda para a frente, anda para trás, anda para a frente, anda para trás.. conclusão:
Mas depois de alguma insistência, um a um lá fomos saindo do fundo com uma boa leitura da pequena duna que tínhamos pela frente. E aqui não sei porque, mas fui o primeiro a sair. Será pelo meu Td5 que os meus companheiros de viagem me dão "gozo" pela sua electrónica, ou pelo condutor ?! Hummm, eles que respondam..eheheheheh
Deu para rir e a entender melhor a forma como devemos enfrentar a duna, sem nunca ficar "demasiado à vontade". As dunas podem ser muito traiçoeiras e houve alturas em os Land's da comitiva ficaram a ver sua pendente máxima ultrapassada, sorte estamos em areia que só por si bloqueia a progressão evitando a cambalhota, isto claro, se não insistirem! Duna após duna a progressão começou a ser constante e sem atascanços e só voltamos a parar quando por momentos vimos aquilo que parecia um pássaro muito grande e verde! eheheh... mas não, era só o Range do Marco que quis voar, mas esqueceu-se do "redbull" eheheheh.. Meus amigos quando forem ao deserto certamente vão encontrar pequenas plantas, e não são para tentar passar por cima em andamento dito normal, pois são mesmo muito duras e com raízes fortes! Foi isso que aconteceu ao Marco que ao embater numas dessas "plantinhas" deu assim uns voos... Valeu para o susto, mas com tudo em ordem, tirando uma mazela no braço da Raquel, seguimos a rota estabelecida pelo Mustafa até nova paragem, e porque? Ora ficam umas fotos para exemplificar melhor...
A paragem para o almoço deu-se por volta das 15h num "oásis" do Auberge onde aproveitamos para repor energia! O Chã não podia faltar, e mesmo com o imenso calor que se fazia sentir foi muito bem vindo, com mais ou menos açúcar consoante os gostos em que o Mustafa aqui acompanhou-nos na "merenda" também.
De volta as dunas prosseguimos o andamento que já era mais vivo, e a destreza na condução parecia revitalizada... seria do almoço!? Humm... não me parece! :) A próxima paragem dá-se à sombra, nas margens de um rio, que nesta altura está seco, embora se note a sua recente presença das chuvas de Março que alagou Merzouga e que segundo locais foi bastante rigoroso! Por norma, é nesta zona que os praticantes do TT que se aventuram nas dunas do Erg Chebbi param para lanchar, mas tendo em conta o curto espaço de tempo entre o almoço aproveitamos apenas para esticar as pernas!
Ramlia é a localidade que se segue para ser-mos brindados com um grupo musical local, filhos da terra que mostram os seus talentos, e nós também, pois a musica é contagiante e eles convidam à dança, e nós não nos fizemos rogados e demos um pézinho na "pista" improvisada! No final, ainda trouxemos um cd como recordação que o Marco comprou e eu deixei uma lembrança a uma criança, de seu nome Mustafa, como o guia, que me olhou com aqueles olhos e não resisti... foi a primeira coisa que apanhei a mão... o meu chapéu da Land Rover! E bem que lhe fica!!! Mas tive que insistir pois o pai da criança não queria aceitar a oferta, fiz -lhe entender que era com muito gosto que lhe oferecia e no fim o pequeno Mustafa lá ficou todo contente a fazer inveja aos irmãos...
Aproxima-se agora a altura do dia, eu até diria da viagem, mais engraçada! Saídos de Ramlia, Mustafa leva-nos a ver um lago onde podíamos apreciar a vista com o pôr do sol no horizonte! E fomos e chegamos, e eis que alguém, eu, decide que o jipe com a traseira ligeiramente dentro de água com o pôr do sol ao fundo daria uma bela foto. Resultado: As imagens falam por si...
O serão dessa noite prolongou-se e hoje os músicos de Ramlia foram ao Auberge para tocar para os restantes turistas, e claro, houve quem não resistisse em dar um pé de dança para a "praça". Foi nessa altura que me recolhi para o topo da duna que ladeia o auberge, naquelas cadeiras que convidam silenciosamente a apreciar o ambiente mágico que nos rodeia e nos envolve a cada minuto, deixando saudades até a próxima vez que nelas me sentar! Tinha atingido um dos meus objectivos... Senti-me Feliz!